A globalização

A
GloBalização 

 

 

Na actualidade torna-se difíceis as formações sociais periféricas escaparem à lógica de globalização o comércio constitui o fundamento original e de continuidade da globalização económica, pondo em ligação produtores e consumidores geograficamente distantes uns dos outros, estabelecendo muitas vezes entre eles uma relação de identificação e de interdependência (Malcom Waters1999:64) e, como consequência, agravam-se as dificuldades de o seu desenvolvimento ocorrer de forma harmoniosa e sustentada. O conceito de globalização é obviamente objecto de suspeição ideológica porque, tal como o de modernização – um conceito que o precede e que com ele está relacionado – , parece justificar a expansão da cultura ocidental e da sociedade capitalista ao sugerir que existem forças humanamente incontroláveis que estão a transformar o mundo (Malcom Waters1999:3).

Esta situação poderá ser minorada na medida em que elas saibam manter as lógicas de produção e troca tradicionais existentes articulando-as com a lógica global de forma controlada. É evidente que este processo não se encontra facilitado quer pelas imposições das lógicas globais e regionais quer pela possibilidade do estado-nação ser obrigado a alienar parte da sua soberania ficando, por isso, e não só, enfraquecido nas negociações que tiverem lugar com os outros estados e, sobretudo, com as organizações económicas internacionais bastante libertas de impedimentos legais à expansão das suas actividades, o estado social como o estado regulador agora que as empresas publicas deixam de existir deve-se criar um esforço suplementar de padronizar as entidades reguladoras.

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