As empresas devem gerar células de desenvolvimento assim como as universidades devem desenvolver estratégias para a articulação entre a empresa/universidade, ao nível nacional existem casos de sucesso, refira-se o caso de Aveiro, com a universidade criada em 1974 com o curso de electrónica e telecomunicações, sendo o curso de cerâmica viabilizado mais tarde em 1975 por iniciativa dos empresários da cerâmica e do vidro locais, para o qual foi desenvolvida uma associação.
O início da universidade deveu-se ás possibilidades do mercado envolvente, despertou-se o interesse nas empresas através da criação de situações específicas para o fornecimento de tecnologia e saber. A maior parte das vezes as iniciativas universitárias prendem-se com a capacidade de inovação de vários factores, desenvolvendo núcleos tecnológicos de articulação universidade/empresa através de protocolos, contratos e desenvolvimento de serviços e unidades de interface, criação de pré-empresas/empresas/oportunidades de inflexão do mercado e dos serviços através de redes empresariais. Gera-se assim uma nova identidade na relação com a sociedade e empresas da região/área de influência.
A profissionalização da universidade assenta necessariamente no mercado de trabalho e será nas empresas que encontramos o meio de facilitar essa interligação, criando soluções organizativas de interligação da sociedade com interfaces profissionalizados flexíveis, mas também com transparência e equilíbrio entre as organizações regionais/nacionais/internacionais.
Produtos industriais = bens serviços = emprego
Competitividade do sistema regional = actividades produtivas = funções e serviços do tipo:
Operativos – altamente intensivos de mão de obra – ex. limpezas
Standartizados – anotação e codificações – ex. acessorias/contabilidade
Específicos á medida – adaptativo ás necessidades – ex. consultorias
Intensivos no capital – requerimento de escala e massa critica – ex. investigação e desenvolvimento
O abandono das grandes áreas industriais e da agricultura de fundo com os apoios estruturais possibilitou, uma relação das empresas com uma conexão internacional. Na gestão das questões está a concentração de investimentos públicos com efeitos exponenciais. Devem ser desenvolvidas equipas com uma visão global estratégica de interligação dos gestores públicos, com instrumentos capazes de orientarem a gestão da actual aceleração histórica. Os acontecimentos relativos à agregação humana sobre o território, devem estudar as ameaças/fraquezas/debilidades das oportunidades/forças/potencialidades das regiões e comunidades humanas, privilegiando a gestão das oportunidades e prioridades de mudança, com uma atitude conceptual de interacção na preparação do futuro em prol da virtude/urbanidade/coesão/atractividade, utilizando um modelo interactivo de planeamento.